Alimentos Orgânicos X Não Orgânicos

Ao contrário dos alimentos ditos convencionais, os produtos orgânicos utilizam técnicas específicas, que respeitam o meio ambiente durante a produção, armazenamento e comercialização.

Além do mais, eles também visam a qualidade final do alimento, já que em todos estes processos não são usados agrotóxicos ou outro tipo de agroquímico que possam acarretar algum dano à saúde de quem produzir ou consumir o alimento.

Ou seja, eles são obtidos de maneira mais natural, por isso são mais saudáveis e até mais saborosos e nutritivos, preservando a saúde de quem consome e de quem produz.

Bons motivos para consumir orgânicos

• Evita problemas de saúde causados pela ingestão de substâncias químicas tóxicas.
• Alimentos orgânicos são mais nutritivos. Solos ricos e balanceados com adubos naturais produzem alimentos com valor nutritivo até 20 vezes maior do que em alimentos comuns.
• Alimentos orgânicos são mais saborosos. O sabor e o aroma são mais intensos.
• A produção respeita o meio ambiente, evitando a contaminação de solo, água e vegetação.
• A produção usa sistemas de responsabilidade social, principalmente na valorização da mão de obra dos produtores.

Para se certificar de que o alimento é orgânico, verifique na embalagem se o produto tem o selo de certificação orgânica. Normalmente os alimentos certificados no Brasil são oriundos de pequenos agricultores familiares. Em algumas cidades, esses agricultores entregam diretamente seus produtos aos consumidores.

Os alimentos orgânicos são encontrados à venda principalmente em “Feiras Orgânicas” ou “Feiras Verdes” e em fruteiras especializadas.

• Acesse o encontra o MAPA DAS FEIRAS ORGÂNICAS do Brasil elaborado pelo Idec – Instituto de Defesa do Consumidor. Ali você encontra até uma série de receitas variadas para elaborar alimentos sadios.

Apoie a Campanha

O Brasil é um dos maiores consumidores de venenos do mundo e estamos batendo novos recordes de liberação, com mais de 5 mil agrotóxicos registrados – inclusive substâncias cancerígenas e proibidas em vários países.

Segundo dados da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, o Brasil já é o segundo maior consumidor de agrotóxicos do planeta, depois dos EUA, e cada brasileiro consome em média 5,2 litros de agrotóxicos por ano.

Pelos riscos à saúde pública e à soberania alimentar, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) também se coloca contra os agrotóxicos e defende uma produção de alimentos de base agroecológica.

O uso de agroquímicos já é a segunda causa de contaminação da água no Brasil. Só perde para o despejo de esgoto doméstico. Esse crescimento se deu principalmente após a liberação e expansão das lavouras de transgênicos que exigem maior uso de agrotóxicos.

Diversos estudos científicos comprovam a associação dos agrotóxicos e/ou transgênicos com o aumento de cânceres, abortos, más-formações congênitas, alergias, Alzheimer, alterações neurológicas e somáticas, entre outros malefícios.

Frente a esses dados não resta dúvida de que é urgente mudarmos nossos hábitos de alimentação.

Mas, em sentido contrário a este quadro, está em tramitação no Congresso Nacional o chamado Pacote do Veneno que quer ampliar a liberação de registros e alterar as restrições de uso dos agrotóxicos.

• Apoie a campanha da organização não-governamental Greenpeace contra o Pacote do Veneno assinando AQUI

Documentário

Você sabe o rosto de quem cultiva o seu alimento? Conheça o filme “Antes do Prato”, do Greenpeace Brasil!