Vamos entrar na dança?

Corpo em movimento é sinônimo de saúde e a dança é uma atividade física que oferece inúmeros benefícios. Por isso, sobram motivos para o público 50+ aderir a essa prática tão prazerosa

Redação NBE

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11/11/2024
Vamos entrar na dança? Freepik/NBE

5 min de leitura

O exercício físico é importante em qualquer fase da vida, mas após os 40, 50 anos, ele pode ser decisivo, principalmente quando se trata de pavimentar a busca por qualidade de vida e autonomia na terceira idade. E nessa imensa gama de possibilidades, a dança surge como uma alternativa extremamente prazerosa e significativa - principalmente para aqueles que torcem o nariz para práticas mais convencionais ou academias.

A combinação de sons, ritmos, passos e movimentos oferece uma gama de benefícios para o corpo e para a mente - durante a prática, várias áreas do corpo são acionadas e movimentação ritmada trabalha não só a musculatura e a mobilidade, mas também o equilíbrio, a amplitude e a coordenação motora. Além disso, existe a potencialização do bem-estar, da socialização, da sensação de pertencimento e da criação de vínculos.

Os benefícios para mulheres 50+

De acordo com a bailarina e professora de dança Cristina Bortolini (pós-graduada em Dançaterapia e proprietária do Pór Estúdio de Dança), a prática é excelente para pessoas de qualquer idade, mas para mulheres acima dos 50 anos, ela pode se tornar uma opção especialmente vantajosa. Acompanhe alguns dos principais benefícios apontados pela profissional:

Fortalecimento físico:

A dança melhora a força muscular, a flexibilidade e o equilíbrio, ajudando a prevenir quedas e problemas de mobilidade. Esses benefícios são especialmente importantes na idade mais avançada, quando a perda de massa muscular e a fragilidade dos ossos se tornam preocupações mais frequentes.

Saúde cardiovascular:

Por ser uma atividade aeróbica, ajuda a melhorar a circulação sanguínea e a saúde do coração, além de auxiliar na regulação dos níveis de colesterol e pressão arterial.

Controle de peso e metabolismo:

A prática regular da dança ajuda a queimar calorias e pode contribuir para a manutenção de um peso saudável, o que é importante para a saúde metabólica geral e a prevenção de doenças como diabetes.

Saúde mental e bem-estar emocional:

A dança é uma forma de expressão que pode ajudar a reduzir o estresse e os sintomas de ansiedade e depressão. Além disso, ela melhora a autoestima e promove uma sensação de bem-estar, algo particularmente importante nesta fase da vida.

Socialização:

Muitas aulas de dança são em grupo, proporcionando oportunidades de socialização, o que pode ajudar a combater o isolamento social e promover vínculos saudáveis.

Benefícios específicos para a menopausa (durante e após essa fase)

Alívio dos sintomas da menopausa:

A prática regular de dança ajuda a aliviar sintomas como alterações de humor, insônia e estresse, que são comuns nessa fase. A liberação de endorfina e serotonina contribui para melhorar o humor e combater o desconforto emocional.

Prevenção da osteoporose:

A dança pode ajudar na saúde óssea, uma vez que os movimentos de impacto leve estimulam os ossos e ajudam a evitar a perda de massa óssea, o que é particularmente relevante para a osteoporose, condição que afeta muitas mulheres na pós-menopausa.

Regulação hormonal e melhora do sono:

A atividade física regular ajuda a melhorar a qualidade do sono e pode contribuir para o equilíbrio dos níveis hormonais, que flutuam muito durante a menopausa.

Dicas para quem pensa em aderir à prática:

Segundo Cristina, mulheres com mais de 50 anos interessadas em iniciar a prática de dança devem levar em conta alguns critérios para garantir que a atividade seja segura, prazerosa e benéfica. Ela cita alguns pontos principais:

Consulta com um profissional de saúde:

Antes de começar, é recomendável consultar um médico, especialmente se houver histórico de problemas cardíacos, osteoporose, artrite ou lesões antigas. Esse check-up ajuda a identificar possíveis limitações e permite adaptar a atividade para minimizar riscos.

Escolha do estilo de dança:

A escolha do estilo de dança deve levar em conta o gosto pessoal e o nível de condicionamento físico. Estilos mais suaves, como a dançaterapia, são ótimos para iniciantes. Já ritmos como jazz, K-POP, danças urbanas, que são mais agitados, precisam de melhor condicionamento físico.

Avaliação da flexibilidade e mobilidade:

É interessante começar com uma avaliação da flexibilidade e da mobilidade das articulações, especialmente em áreas sensíveis como joelhos, tornozelos e coluna. Isso ajuda a escolher modalidades que respeitem essas características e a evitar movimentos de impacto alto.

Progressão gradual:

Começar devagar é essencial. As primeiras aulas devem focar em movimentos simples e sessões mais curtas. Conforme a prática avança, é possível aumentar gradualmente a intensidade e a duração das aulas, permitindo uma adaptação segura para o corpo.

Importância do aquecimento e alongamento:

Como a musculatura pode estar mais rígida e as articulações menos flexíveis com a idade, é essencial fazer aquecimentos e alongamentos antes e após cada sessão para evitar lesões e aumentar a amplitude de movimento ao longo do tempo.

Roupas e calçados adequados:

É essencial usar roupas confortáveis que facilitem a mobilidade e calçados adequados ao tipo de dança.

Busca por um instrutor qualificado e experiente:

O ideal é procurar instrutores que tenham experiência em trabalhar com pessoas mais velhas, que compreendam as limitações e necessidades específicas dessa faixa etária e saibam adaptar os movimentos, oferecendo opções de baixo impacto e mantendo a segurança.

Respeito aos limites do corpo:

É importante ouvir o corpo e não forçar movimentos além do que ele permite no momento. A dor ou desconforto são sinais de que algo pode não estar bem, e ignorá-los aumenta o risco de lesões.

Foco na hidratação e alimentação:

É preciso manter-se hidratada durante a prática e consumir alimentos que ofereçam energia e auxiliem na recuperação muscular para melhorar o rendimento e evitar fadiga excessiva.

Incorporação de intervalos de descanso:

Como a recuperação pode ser mais lenta após os 50 anos, é essencial dar ao corpo o tempo necessário para descansar e se recompor. Intervalos de descanso entre sessões são tão importantes quanto a prática em si.

Para iniciantes:

  • O ideal é começar a praticar duas a três vezes por semana, com sessões de 30 a 45 minutos. Essa frequência permite ao corpo se adaptar sem sobrecarga, especialmente para quem não está habituado a atividades físicas regulares.
  • Para quem já tem condicionamento ou experiência em atividades físicas, a frequência pode ser aumentada para três a cinco vezes por semana. Sessões de 45 a 60 minutos são suficientes para intensificar os benefícios.

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