Futuro do pretérito – Parte 1
A retomada do presente com coragem e presença no coletivo
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Em tempos de exaltação à inteligência artificial, deveríamos estar aqui fazendo coro às novas tecnologias. Mas, para além das reconhecidas facilidades que elas trazem, lembraríamos das aberrações que temos visto no mundo da internet por falta de uma regulação justa.
Constataríamos nas redes sociais páginas de incentivo a crimes, automutilação, adoção ilegal de crianças, vendas de produtos e serviços ilegítimos, além de uma enxurrada de fake news e um mar revolto de páginas de ódio.
Observaríamos o crescimento – sem qualquer regulação – de ferramentas que, de um momento para outro, substituem o trabalho de profissionais que exercem sua inteligência/sensibilidade/talento humanos na comunicação, no cinema, nas artes.
Lamentaríamos que mais e mais pessoas já não distinguem o que é real do que é irreal.
Abandonando um pouco esta visão “futuro do pretérito” e olhando para nosso passado, vemos que aqui na Rede de Mídias Nosso Bem Estar sempre erguemos o estandarte da coragem para denunciar estas discrepâncias.
Em 2017 – oito anos é uma eternidade no mundo da internet – já alertávamos em matéria de capa chamada “Uma obsessão chamada internet”:
“A vida na Rede está mudando a maneira como nos relacionamos e, cá pra nós, andamos muito precisados da velha e boa convivência com interações olho no olho.” E perguntávamos: “Quais os riscos do uso das tecnologias digitais para a nossa saúde pessoal e social?”.
A esta matéria se seguiram várias outras abordando o mau uso da internet e o nocivo acesso aos celulares por crianças, mas só em 2025 os aparelhos foram barrados por lei nas escolas. Ainda assim, muitos pais continuam dando o mau exemplo e incentivando o uso até por bebês. Tudo demora e vai se criando gerações de zumbis. Paradoxalmente, apesar do surgimento das novas ferramentas, o que vemos hoje ao redor é uma espécie de ressaca do mundo digital.
Na edição impressa de Primavera do jornal Nosso Bem Estar trazemos um alento para outros que também se sentem assim, com o estímulo e exemplos para vivermos mais no mundo real, corpo a corpo, mente a mente, coração a coração. E, de preferência, em contato com a natureza, a Pacha Mama que nunca cansa de nos ensinar.
Veja a edição de Primavera nas casas de nossos parceiros e também aqui.




