Comida se come com os olhos ou com a boca?

Será que toda comida precisa ser bonita? Essa é uma pergunta que vale a pena pensar

Redação NBE

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10/10/2025
Comida se come com os olhos ou com a boca? Freepik/NBE

2 min de leitura

*Por Idec

O encantamento com aquilo que primeiro se vê é importante, mas aqui queremos propor o exercício de não ter preconceito com um prato que não é bonito. Para além da beleza, da estética, um preparo culinário carrega outros tantos aspectos sensoriais, emocionais e culturais.

Será que toda comida precisa ser bonita? Essa é uma pergunta que vale a pena pensar.

Vivemos em uma sociedade que privilegia que pratos de comida correspondam a um padrão estético: arrumadinhos, coloridos, com direito a filtro e legenda no Instagram.

É claro que é legal caprichar na aparência da comida para impressionar, receber pessoas queridas ou preparar um almoço de domingo especial, afinal, a estética também comunica afeto e cuidado, é um gesto de hospitalidade. Mas, no dia a dia, será que a beleza é mesmo tudo que importa?

Porque, convenhamos: o que realmente fica é o sabor.

É aquele cheiro bom de feijão refogado que invade a casa, o barulhinho do crocante dos talos no meio da farofa, a maciez do bolo que acabou de sair do forno.

São essas sensações que marcam a refeição – e não o ângulo perfeito da foto.

Deixar o olhar crítico de lado vale também para os alimentos crus. Uma cenoura torta, uma batata minúscula ou um chuchu com espinhos não perdem em nada na panela. É só cozinhar que o “defeito” desaparece.

Comida bela x feia

O que reforça o olhar pelo “belo” é que, geralmente, os supermercados estão lotados de frutas brilhantes, legumes do mesmo tamanho, embalagens desenvolvidas para serem muito atraentes.

O que sai do padrão vai para o lixo – e não deveria, pois continuam ótimos para o consumo!

Ainda bem que já existem feiras e projetos que vendem esses alimentos com desconto. Quem compra economiza e ainda ajuda a combater o desperdício.

No fundo, aceitar a comida “feia” é aceitar que a natureza é assim: diversa, irregular, cheia de curvas e cores inesperadas.

É também um jeito de se conectar mais com a origem dos alimentos e dar valor ao que realmente conta: o sabor, a história e o afeto envolvidos.

Mas a beleza é um conceito amplo e pode se manifestar de muitas formas e estar em outros lugares: na mesa cheia, no tempero que a gente reconhece de longe, no prazer de comer sem pressa.

Uma refeição simples, mesmo sem cara de revista, pode ser inesquecível.

Então, da próxima vez que você topar com uma banana amassada ou abacate opaco, leve para casa sem medo. Dê uma chance, transforme em receita, compartilhe.

E se você precisa de orientações mais assertivas para alinhar saúde à comida do dia a dia, confira os “10 Passos para uma Alimentação Saudável” (Baixe gratuitamente aqui).

Suas refeições com certeza não serão instagramáveis. Mas, sim, repletas de sabor, privilegiando o meio ambiente e a sua saúde.

O que precisa é ser comida de verdade, com gosto e memória para ficar.

*Instituto de Defesa do Consumidor

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