Mudanças climáticas afetam a produção de castanha-do-pará

Parceria da Shambala com a maior cooperativa extrativista do país garante a comercialização da castanha-do-pará no Sul do Brasil

Redação NBE

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19/05/2025
Mudanças climáticas afetam a produção de castanha-do-pará Reprodução Agência Einstein

2 min de leitura

A produção de um dos alimentos mais apreciados pelos consumidores – a castanha-do-pará, também conhecida como castanha-do-brasil e castanha-da-amazônia – foi fortemente atingida pelas mudanças climáticas, queimadas, seca extrema e pelas altas temperaturas agravadas pelo fenômeno El Niño, entre agosto de 2023 e maio de 2024.

Por conta disso, a safra 2024/2025 teve redução registrada em vários estados da Amazônia, região exclusiva da colheita da amêndoa. O tamanho da quebra ainda está sendo apurado por pesquisadores da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) que monitoram a produção nos estados do Pará, Amapá, Roraima, Amazonas, Acre, Rondônia e Mato Grosso, mas gira em torno de 60 a 80%.

O que já se sabe é que os preços da castanha alcançaram em março deste ano um valor recorde.

Altas temperaturas

Recentemente, a Embrapa Rondônia divulgou uma nota técnica informando que a prolongada estiagem e as altas temperaturas registradas em 2023 – especialmente na época de floração da castanheira – afetaram a formação dos frutos para essa safra 2024/2025, resultando na falta do produto em todas as regiões da Amazônia.

Segundo a nota, o aumento na temperatura do ar compromete o relógio circadiano das abelhas polinizadores e também pode causar alteração na fisiologia das grandes árvores com abortamento de flores e frutos pequenos.

A boa notícia é que, apesar da redução na disponibilidade da castanha em 2025, os pesquisadores da Embrapa apontam que há uma forte possibilidade de recuperação da produção já na safra 2025-2026.

Pacotes de castanha-do-pará da Shambala Naturais

Para o CEO da Shambala Naturais, Constantino de Freitas, a parceria de mais de 30 anos com a Cooperacre – maior cooperativa extrativista do país – é o que garante à marca atravessar esse cenário desafiador com tranquilidade.

“A Shambala, felizmente, terá castanhas para comercializar, graças à relação de confiança que estabelecemos com a Cooperacre. Recentemente, em uma assembleia, os cooperados decidiram repassar dois terços de toda produção para a Shambala”, comemora o CEO.

Valor nutricional

A castanha-do-pará é um fruto da família das oleaginosas rica em proteínas, fibras, selênio, magnésio, fósforo, zinco, vitaminas do complexo B e vitamina E.

Por também ser rica em antioxidantes, promove a diminuição do colesterol total, melhora o sistema imunológico e ajuda a diminuir o risco de alguns tipos de câncer, como o de mama, próstata e cólon.

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