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Clube de Leitura reúne Eliane Potiguara e Eliane Brum

No mês dedicado aos indígenas, escritoras ajudam a compreender as razões de suas lutas pelo direito à terra

Rio de Janeiro/RJ
10 de abril de 2024
Clube de Leitura reúne Eliane Potiguara e Eliane Brum

Duas autoras e o testemunho da situação dos povos indígenas no Brasil de hoje e de sempre, desde que as primeiras caravelas aportaram no país, participam do Clube de Leitura CCBB 2024, que acontece em 10 de abril, às 17h30, na Biblioteca Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, com entrada gratuita.

Eliane Potiguara é precursora na luta pelos direitos das mulheres indígenas e Eliane Brum jornalista, escritora e documentarista, que há mais de 20 anos se dedica a estudar e documentar a situação da Amazônia e seus habitantes.

Para o encontro, o público escolheu o livro O vento espalha minha voz originária, de Eliane Potiguara, e O Banzeiro Okotó, de Eliane Brum.

Em abril, o Clube conta, ainda, com a participação especial do artista e gestor de empreendendorismo indígena Anapuaka Tupinambá, que vai contribuir para o enriquecimento do debate a partir de questões concernentes à contemporaneidade indígena e seus meios de produção.

Os vídeos dos encontros ficam disponíveis na semana seguinte ao evento, na íntegra, no YouTube do Banco do Brasil, patrocinador do evento. O projeto vai até dezembro de 2024 e o primeiro da série, realizado em março de 2024, com a participação de Viviane Mosé, Eliana Alves Cruz e Marilene Felinto, já está disponível.

Sobre as convidadas

Eliane Potiguara

Eliane Potiguara

Em 2021 recebeu o título de Doutora Honoris Causa pela UFRJ, onde estudou no início da década de 70. É a 1ª mulher indígena a recebê-lo no Brasil.

Recebeu do governo brasileiro o Título de Cavaleiro da Ordem ao Mérito Cultural em 2014. Foi indicada em 2005 ao Projeto Internacional "Mil Mulheres ao Prêmio Nobel da Paz". É escritora, poeta, professora, formada em Letras (Português-Literatura) e Educação, pela UFRJ, especializada em Educação Ambiental pela UFOP.

É da etnia Potiguara, brasileira, fundadora da 1ª organização de mulheres indígenas GRUMIN / Grupo Mulher-Educação Indígena (1988), Embaixadora da Paz pelo Círculo de Embaixadores da França e Suíça. Trabalhou pela Declaração Universal dos Direitos Indígenas na ONU em Genebra.

Seu livro carro-chefe é “METADE CARA, METADE MÁSCARA”, pela Global Editora, 2004 e em 2018 pela GRUMIN EDIÇÕES. Ganhou o Prêmio do PEN CLUB da Inglaterra e do Fundo Livre de Expressão, USA pelo seu livro “A Terra é a Mãe do Índio”. Possui vários livros infantis e textos, pensamentos e poesias em antologias nacionais e internacionais.

Para acessar seus livros e histórico de vida, visite o site oficial da escritora.

Em 2023 lançou pela GRUMIM Edições o livro "O Vento Espalha Minha Voz Originária".

Foi homenageada em 10/01/2024 pela Maurício de Sousa Produções (Turma da Mônica) no Projeto Donas da Rua.

Eliane Brum

É escritora, jornalista e documentarista. Uma das repórteres mais premiadas da história do Brasil, em 2021 recebeu o prêmio Maria Moors Cabot, da Columbia University, pelo conjunto de sua obra.

Mulher sentada em tronco de árvore

É idealizadora, fundadora e diretora de redação da plataforma trilíngue Sumaúma – jornalismo do centro do mundo (sumauma.com), baseada na Amazônia, e colunista da seção de internacional do jornal espanhol El País.

Publicou 9 livros e dirigiu quatro documentários. Seus livros mais recentes são "Brasil Construtor de Ruínas, um olhar sobre o país, de Lula a Bolsonaro" (Arquipélago, 2019) e “Banzeiro òkòtó, uma viagem à Amazônia Centro do Mundo” (Companhia das Letras, 2021). Em inglês publicou One Two (Amazon crossing), The Collector of Leftovers Souls (Graywolf/EUA e Granta/Reino Unido) e Banzeiro òkòtó, the Amazon as center of the world (Graywolf/EUA e Indigo/Reino Unido). Também tem livros traduzidos ou em tradução nas línguas italiana, alemã, francesa, espanhola, polonesa e búlgara. É diretora ou codiretora de quatro documentários: Uma história severina, Gretchen Filme Estrada, Eu+1: uma jornada de saúde mental na Amazônia e Laerte-se. Vive em Altamira, Médio Xingu, Amazônia.

Anapuaka Tupinambá é filho de Pindorama, Nação Tupinambá, ancião e avô, TecnoXamanista, Artista, Curador, criador da Rádio Yandê indígena, Yby Festival, Startup “Open Bank Indígena”, jornalista, especialista em Hiper Museus e membro da Universal Zulu Nation. E nas horas vagas por hobby é alienígena.

Sobre a mediadora

Suzana Vargas é poeta, ensaísta, escritora e professora e mestre em Teoria Literária pela UFRJ. Publicou 16 livros, entre os quais Caderno de Outono, finalista do prêmio Jabuti. Tem poemas traduzidos em países como Itália, Estados Unidos, Espanha, Alemanha e França. Fez a curadoria de importantes projetos literários para feiras e eventos nacionais e internacionais como as Bienais do Livro do Amazonas, do Rio de Janeiro e de São Paulo, a Primavera dos Livros, a campanha Paixão de Ler e os Encontros com a Literatura Latino-Americana do Centro Cultural do Banco do Brasil. Assina a coluna mensal “Escrever para Lembrar” no portal Publishnews - 2021. Há 27 anos criou e coordena o espaço de oficinas de criação literária Estação das Letras, único no país.

SERVIÇO:

Clube de Leitura CCBB 2024 – Com Eliane Potiguara e Eliane Brum

Participação especial – Anapuaka Tupinambá

10 de abril de 2024 - às 17h30

Evento Gratuito

Classificação indicativa: Livre

Ingressos disponíveis na bilheteria do CCBB ou pelo site a partir das 9h do dia do encontro.

Centro Cultural Banco do Brasil

Rua Primeiro de Março, 66, Centro, Rio de Janeiro.

Biblioteca Banco do Brasil – 5º andar

Contato: 21 3808-2020 | ccbbrio@bb.com.br

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