Já experimentou um banho de floresta?

A ciência confirma os benefícios desta experiência para o bem-estar de corpo, mente e espírito

Redação NBE

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31/01/2022
Já experimentou um banho de floresta?  Adobe Stock

2 min de leitura

Entrar numa floresta, integrar-se na sua atmosfera, perceber seu movimento, seus sons e sua energia, relaxando física e mentalmente. Isto é o que se considera tomar um “banho de floresta”.

No Japão, a noção de que o contato com a natureza possui propriedades terapêuticas é tão relevante que há um nome próprio para essa prática: Shinrin-yoku.

No ano de 2005, a Agência de Florestas do governo japonês instituiu um plano para estimular estudos sobre os efeitos terapêuticos da floresta e da relação homem-floresta, a fim de buscar um respaldo científico para a prática do shinrin-yoku .

Como consequência, a produção acadêmica sobre o tema multiplicou-se, promovendo investigações acerca dos benefícios do shinrin-yoku para a redução do estresse, aumento da imunidade, melhora no estado de humor e no desempenho cognitivo, entre outros.

As conclusões dos estudos japoneses apontaram benefícios da prática do shinrin-yoku para a redução do ritmo cardíaco, da pressão arterial, do estresse, da ansiedade e da depressão. Ficou constatado que os efeitos do contato com a floresta sobre o sistema imunológico mantinham-se por até 30 dias após a visita.

Em uma amostra de 541 adultos saudáveis, uma das pesquisas verificou os efeitos agudos da prática do shinrin-yoku sobre o estado de humor e a percepção de satisfação dos sujeitos. Os resultados desse estudo ainda sugeriram que os efeitos do shinrin-yoku não se resumem simplesmente ao fato do indivíduo estar realizando atividades físicas ou ter gosto pela prática, mas aponta para um efeito causado pelo ambiente florestal.

Ingestão da atmosfera da floresta

Alguns pesquisadores chegaram a ponto de sugerir que apenas olhar a floresta pode oferecer proteção contra o câncer, a depressão e a demência. Além disso, pouco mais de vinte minutos de “ingestão da atmosfera da floresta” já mostrou reduzir significativamente os níveis de cortisol na corrente sanguínea. Outras pesquisas anteriores denotaram que os indicadores de estresse foram reduzidos de alguma forma simplesmente visualizando imagens de paisagens florestais, mesmo em ambientes fechados.

A convivência com a natureza é uma necessidade para quem mora em cidades. A Divisão de População das Nações Unidas estima que, em 1800, apenas 3% da população mundial vivia em áreas urbanas e prevê que, em 2050, 66% das pessoas no planeta viverão em conglomerados urbanos.

Na falta de florestas nos grandes centros urbanos, o substitutivo é conviver com parques, praças e outros locais que mantenham ambientes naturais.

Mas se você puder dar uma escapadinha para a natureza, não deixe de experimentar um banho de floresta.

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