O cérebro não sabe a idade que ele tem

Não se assuste com a idade! O cérebro consegue manter a plasticidade e a capacidade de aprender desde que a pessoa tenha otimismo e disciplina para se manter disposta a isso

Redação NBE

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02/07/2024
O cérebro não sabe a idade que ele tem Reprodução

2 min de leitura

Segundo a neurocientista Lívia Ciacci, os brasileiros aprenderam a cuidar do corpo praticando atividades físicas e agora, a exemplo de outros países, precisam desenvolver a cultura de cuidar do cérebro antes que os problemas aconteçam. Mestre em Neurociência, Lívia especializou-se em Metodologias Ativas de Ensino e Inovação e é parceira do Supera, cujo método de ginástica cerebral é pioneiro no Brasil e há 18 anos surpreende pelos resultados obtidos com os alunos.

"O cérebro vai responder, independentemente da idade. O cérebro não sabe a idade que tem. O limite vai estar na saúde do corpo - que é preciso preservar - e na disposição pessoal de continuar tentando. É ali que mora o segredo. A chave da questão é o hábito. A gente tem resultados incríveis com pessoas com mais de 70 anos que pensavam que não aprenderiam mais e aprendem sim", pontua Lívia Ciacci.

A receita da ginástica para o cérebro do método Supera prevê:

  1. Variedade de estímulos – para o aluno usar todas as capacidades;
  2. Novidade – para manter o cérebro ativo;
  3. Desafio crescente – para exercitar o aprendizado constante.

Professoras e idosas fazendo exercícios cerebrais

Socialização

O Supera é presencial e trabalha com uma metodologia que contempla a evolução individual, porém exercitada em grupo.

“A socialização é necessária para a saúde e o equilíbrio mental. Estudos científicos mostram que a falta de socialização é um dos fatores mais críticos para predispor a pessoa a demências ou a perdas cognitivas”, explica a neurocientista.

O método Supera é praticado em grupo, com um clima muito relaxado e amistoso. Tem metas, tem busca, tem desafios, mas tudo feito de forma amigável e colaborativa. “Isto cria um ambiente psicológico seguro para a evolução do aluno. Estas buscas de metas por uma evolução pessoal são incentivadas pelo grupo com apoio mútuo nas conquistas individuais. Tem um respeito com o limite de cada um, porém tem o incentivo do grupo. A mágica da aula Supera é esta evolução individual”, afirma.

Segundo a neurocientista, com a socialização e as demais ferramentas do método, o aluno começa a perceber resultados em memória, atenção, concentração e velocidade no raciocínio.

“A ginástica cerebral vai trazendo benefícios para a vida da pessoa e a pessoa vai percebendo isto claramente. De forma gradativa, porque o cérebro também precisa de um tempo para se adaptar a este treino”, conclui.

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