O cérebro não sabe a idade que ele tem
Não se assuste com a idade! O cérebro consegue manter a plasticidade e a capacidade de aprender desde que a pessoa tenha otimismo e disciplina para se manter disposta a isso
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Segundo a neurocientista Lívia Ciacci, os brasileiros aprenderam a cuidar do corpo praticando atividades físicas e agora, a exemplo de outros países, precisam desenvolver a cultura de cuidar do cérebro antes que os problemas aconteçam. Mestre em Neurociência, Lívia especializou-se em Metodologias Ativas de Ensino e Inovação e é parceira do Supera, cujo método de ginástica cerebral é pioneiro no Brasil e há 18 anos surpreende pelos resultados obtidos com os alunos.
"O cérebro vai responder, independentemente da idade. O cérebro não sabe a idade que tem. O limite vai estar na saúde do corpo - que é preciso preservar - e na disposição pessoal de continuar tentando. É ali que mora o segredo. A chave da questão é o hábito. A gente tem resultados incríveis com pessoas com mais de 70 anos que pensavam que não aprenderiam mais e aprendem sim", pontua Lívia Ciacci.
A receita da ginástica para o cérebro do método Supera prevê:
- Variedade de estímulos – para o aluno usar todas as capacidades;
- Novidade – para manter o cérebro ativo;
- Desafio crescente – para exercitar o aprendizado constante.
Socialização
O Supera é presencial e trabalha com uma metodologia que contempla a evolução individual, porém exercitada em grupo.
“A socialização é necessária para a saúde e o equilíbrio mental. Estudos científicos mostram que a falta de socialização é um dos fatores mais críticos para predispor a pessoa a demências ou a perdas cognitivas”, explica a neurocientista.
O método Supera é praticado em grupo, com um clima muito relaxado e amistoso. Tem metas, tem busca, tem desafios, mas tudo feito de forma amigável e colaborativa. “Isto cria um ambiente psicológico seguro para a evolução do aluno. Estas buscas de metas por uma evolução pessoal são incentivadas pelo grupo com apoio mútuo nas conquistas individuais. Tem um respeito com o limite de cada um, porém tem o incentivo do grupo. A mágica da aula Supera é esta evolução individual”, afirma.
Segundo a neurocientista, com a socialização e as demais ferramentas do método, o aluno começa a perceber resultados em memória, atenção, concentração e velocidade no raciocínio.
“A ginástica cerebral vai trazendo benefícios para a vida da pessoa e a pessoa vai percebendo isto claramente. De forma gradativa, porque o cérebro também precisa de um tempo para se adaptar a este treino”, conclui.
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