A arte da liderança humanizada

As relações de trabalho hoje exercem uma influência profunda no psicológico das pessoas — talvez mais do que nunca. A psicologia do trabalho nos mostra que o ambiente organizacional não é neutro: ele funciona como um sistema vivo, que afeta emoções, comportamentos e até a saúde mental dos indivíduos.

Sofrimento no trabalho

Teorias como a do sofrimento ético (de Christophe Dejours) revelam que, quando um trabalhador não encontra sentido em suas tarefas ou se vê em um ambiente marcado por desrespeito, sobrecarga ou falta de reconhecimento, o resultado é sofrimento psíquico.

Outro conceito essencial é o de contrato psicológico — aquele conjunto de expectativas emocionais que o profissional tem em relação ao trabalho: respeito, crescimento, segurança. Quando essas expectativas são violadas, surgem frustração, ansiedade e desengajamento.

Além disso, os riscos psicossociais são hoje uma preocupação central para as empresas**. Assédio moral, estilos de gestão autoritários, cobrança excessiva sem suporte emocional, metas inalcançáveis e ambientes tóxicos contribuem para burnout, transtornos de ansiedade e depressão — além de um crescente afastamento por adoecimento mental.**

A nova NR-01, que atualizou as normas de saúde e segurança do trabalho no Brasil, reforça a urgência de cuidar da saúde mental nas organizações e exige que os líderes estejam preparados emocionalmente para isso.

Estamos diante de um momento de virada: liderar pessoas vai muito além de gerenciar tarefas e processos. É preciso uma liderança consciente, humana, que crie ambientes seguros e saudáveis, onde as pessoas possam florescer — e não adoecer.

A Arte da Liderança Humanizada

Foi por isso que criei o programa A Arte da Liderança Humanizada. Minha proposta nasce de uma trajetória de vida que integra diferentes saberes: comecei minha carreira no mundo corporativo ainda muito jovem, aos 15 anos, e atuei durante 21 anos no Banco do Brasil.

Essa vivência me trouxe uma compreensão profunda dos desafios internos das organizações — suas pressões, contradições, e também seu imenso potencial humano ainda pouco explorado.

Após essa etapa, mergulhei no universo do desenvolvimento humano. São mais de 27 anos de experiência clínica e mais de 40 mil horas de atendimento individual. Esse percurso me permitiu desenvolver uma bagagem emocional única e uma visão integrada sobre comportamento, liderança e saúde mental.

Hoje, ofereço um trabalho que vai além de conceitos teóricos: utilizo métodos próprios que combinam psicologia, vivências práticas e técnicas ancestrais — despertando no líder e em suas equipes uma nova consciência, mais humana e estratégica.

O foco é fortalecer três pilares essenciais: presença, comunicação assertiva e posicionamento emocionalmente equilibrado. Isso gera mudanças reais e sustentáveis, que impactam diretamente o clima organizacional, o engajamento e a saúde das equipes.

Na prática, uma liderança humanizada cria vínculos de confiança, incentiva o diálogo, promove bem-estar e ativa o melhor de cada pessoa — gerando não apenas resultados, mas um legado de transformação.

A hora de transformar o mundo corporativo é agora. E tudo começa com líderes preparados para essa nova era.