Atividade física no combate à depressão

A prática de atividade física traz enormes benefícios para o corpo e a mente

Redação NBE

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28/03/2019
Atividade física no combate à depressão Adobe Stock/NBE

3 min de leitura

Por muito tempo, a atividade física foi considerada um complemento para aqueles que desejavam emagrecer ou, ainda, um meio para chegar a se ter uma vida mais saudável.

Com o passar dos anos, métodos diferentes foram criados com os mesmos objetivos em mente: estética e/ou saúde, o que favoreceu o comércio nesse nicho e o tornou cada vez mais popular.

Foram desenvolvidas modalidades dinâmicas como a zumba e o fitdance para motivar as pessoas e trazer outros públicos para a academia. E as pesquisas em saúde foram ratificando algo muito interessante que já se suspeitava: o exercício contribui muito para o fortalecimento do sistema imunológico e previne a depressão.

Depressão, o mal do século

A depressão é um distúrbio ou transtorno mental que afeta até 350 milhões de pessoas no mundo, com prevalência em mulheres. É uma doença que é influenciada não só pelos sentimentos como também pela genética, o estilo de vida e os fatores estressantes do meio ambiente.

Os sintomas mais comuns associados à condição são a presença de tristeza excessiva, perda de interesse ou prazer, sentimento de culpa, baixa autoestima, problemas com o sono, alterações no apetite, fadiga ou cansaço e falta de concentração.

Em 2004, pesquisadores como Mattos et al. e Rozenthal observaram que o problema não só afetava o emocional dos indivíduos, como também prejudicava o seu sistema fisiológico, diminuindo a velocidade do metabolismo e diminuindo, também, o sistema imunológico, tornando o organismo suscetível ao estabelecimento de doenças.

A atividade física x depressão

Não muito tempo atrás, a Organização Mundial de Saúde (OMS) estipulou que em 2020 a depressão se tornaria uma das principais doenças incapacitantes do mundo. Isso porque, em muitos casos, ela não vem sozinha e seus parceiros são criadores de distúrbios capazes de induzir o autoflagelamento.

Para combatê-la, a recomendação não só focou nos acompanhamentos psicológicos, como também passou a estimular a prática de atividade física, um antidepressivo natural que atua no bem-estar do organismo como um todo.

Isso acontece porque, durante o exercício físico, o cérebro libera três substâncias essenciais para evitar o desenvolvimento da doença: a dopamina, com seu efeito tranquilizante, a serotonina, que promove a sensação de “alegria”, e a endorfina, que promove a euforia, o alívio e a sensação de bem-estar.

Essas três substâncias podem ser liberadas e vivenciadas em todo o tipo de exercício que exija um pouco mais das pessoas, fazendo com que seus batimentos fiquem entre 120 a 140 por minuto, o que é possível principalmente em exercícios aeróbicos como dançar, correr e nadar, por exemplo.

Alguns estudos mostram que uma rotina de exercícios de no mínimo 2 a 3 dias na semana é o suficiente para evitar o desenvolvimento da depressão. No entanto, a Organização Mundial da Saúde adverte: exercite-se pelo menos 30 minutos todos os dias para conseguir maximizar o benefício e evitar a propagação da doença.

Ainda assim, existem muitos estudos focados a entender “quanto tempo” é necessário para evitar o estabelecimento do problema. Fazendo uma média, indicaram-se 150 minutos de atividade física moderada ou 75 minutos de atividade física elevada semanais divididos entre 3 a 5 dias na semana.

Pessoas praticando atividade física

Os enormes benefícios da prática de atividade física

​Ajuda a emagrecer: se seu gasto energético for maior do que seu consumo calórico, você consegue bons resultados.

Melhora o humor: um dos motivos da prática de educação física se tornar viciante com o tempo é seu estímulo à produção de endorfina, que torna a atividade prazerosa e fácil de colocar na rotina.

Ajuda a controlar o colesterol: a prática estimula a aceleração do metabolismo, que influencia o sistema imunológico e o auxilia a dispensar as toxinas do organismo.

Auxilia na prevenção dos problemas cardiovasculares: os exercícios aeróbicos contribuem para a regulação da circulação sanguínea e previnem problemas como o aumento da pressão arterial, uma vez que a prática exige mais dos vasos para suprir os músculos durante o exercício.

Melhora a qualidade do sono: a prática pode auxiliar num sono mais tranquilo através da liberação de serotonina.

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