Yoga hormonal é para todas

A yoga hormonal traz mais leveza e saúde sem medicamentos

Redação NBE

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25/10/2019
Yoga hormonal é para todas Adobe Stock/NBE

4 min de leitura

Assim como na puberdade, uma nova revolução hormonal acontece na mulher durante o climatério, por volta dos 40 a 50 anos, quando a atividade folículo-ovariano entra em declínio em conjunto com a produção dos hormônios femininos.

O ideal é quando este processo acontece de forma suave, possibilitando ao corpo adaptar-se gradualmente a menores níveis de estrogênio e progesterona, liberados na corrente sanguínea. Porém, quase sempre este período de transição não costuma ser confortável para a maioria das mulheres em climatério/menopausa.

Hoje convivemos em uma sociedade que valoriza muito a juventude e a fertilidade. Mulheres que estão entrando no climatério, ou as que já estão na menopausa (ainda que jovens com menopausa precoce ou que possuem dificuldade para engravidar), relatam que as baixas hormonais são acompanhadas de sintomas físicos e psicológicos que influenciam de forma negativa na qualidade de vida, trazendo problemas de autoestima.

Mulher fazendo yoga

Saúde e disposição

Observando esta realidade e constatando os benefícios do yoga em sua própria saúde, a yogaterapeuta Dinah Rodrigues organizou uma série de exercícios que deram origem ao Yoga Hormonal, sintetizando conhecimentos e usando técnicas de diferentes ramos do yoga.

Aos 92 anos, Dinah surpreende pela saúde e disposição, sendo referência para alunos e profissionais da área da saúde. Praticante de yoga desde os 30 anos, aos 63 decidiu criar um método para ajudar as mulheres a enfrentarem com mais leveza e saúde o período da menopausa. Sem a utilização de medicamentos, a yogaterapeuta reuniu exercícios de dinâmica, ‘pranayamas’ (respirações) específicos, e técnicas energéticas tibetanas para circulação de energia e relaxamento guiado. O processo é concentrado na energia interior de cada uma destas mulheres.

Desta forma, o Yogaterapia Hormonal nasceu para ajudar no equilíbrio da produção de hormônios. O método trabalha principalmente com a energia prânica individual, ativando-a e direcionando-a a diversos pontos do corpo, agindo diretamente sobre as glândulas hipófise, tireoide, suprarrenais e ovários.

Desde 1992, Dinah Rodrigues é requisitada para práticas e cursos em todo o país e internacionalmente, com presença garantida todos os anos na Europa e na América do Norte. Seus livros já foram traduzidos para o inglês, alemão e espanhol. Em suas palestras, ensina toda a técnica e como funciona a aplicação do método em suas alunas. Ao longo de um período de 10 anos, os processos foram analisados, o nível hormonal estudado, e questionários foram aplicados para avaliar mensalmente a intensidade dos sintomas.

Resultados percebidos

Lis Caberlon, professora de yoga, formada pelo método de Dinah Rodrigues, tem observado os resultados em suas alunas e destaca que houve, entre as jovens, regulação da menstruação, redução dos sintomas de cólicas e de tensão pré-menstrual (TPM), e normalização dos exames da tireoide, com o crescimento de novos fios de cabelo.

Entre as mulheres que já estão na menopausa, a professora constatou relatos de sono mais profundo, relaxamento e melhora do desejo sexual. “De maneira geral foi perceptível o aumento da vivacidade e da autoestima nas alunas. Em outros casos, houve um maior avanço ainda, como o de uma aluna jovem que voltou a menstruar após poucas aulas, além de alunas em menopausa que constataram redução de sintomas de ‘calorões’ e depressão, e melhoria da qualidade do sono”, comenta Lis.

A Yogaterapia Hormonal é natural, e propõe reativar a produção de hormônios pelo seu próprio organismo, sem o uso de medicamentos. É um tipo de ‘yoga dinâmico’, com resultados rápidos e diretamente proporcionais à frequência da prática de exercícios (meia hora diariamente para cada, já é o suficiente). Liberado para mulheres adultas, para o tratamento de sintomas e método preventivo de doenças decorrentes da baixa hormonal, como osteoporose, colesterol alto e predisposição a problemas cardiovasculares. Também auxilia mulheres com dificuldade para engravidar, ou que possuam problemas ovarianos, TPM e menopausa precoce.

Fases da vida reprodutiva da Mulher

Menarca: primeira menstruação. Nos meses iniciais, a duração dos ciclos pode ser irregular, posteriormente sendo estabilizados.

Perimenopausa ou Climatério: fase entre três anos antes da menopausa até oito ou mais anos após. Antes da menopausa, os ciclos menstruais podem se tornar irregulares pelas flutuações hormonais, resultando em sangramento aumentado ou falhas de menstruação.

Menopausa: término permanente das menstruações e vida reprodutiva, resultado da perda da atividade folicular dos ovários. Caracterizada após 12 meses sem o processo de menstruação. A carência de estrógeno (principal hormônio feminino), traz consequências desagradáveis: os sintomas da baixa hormonal.

Menopausa Precoce: é quando as menstruações cessam muito antes do normal (aos 30 anos ou até mais cedo), causando infertilidade, sintomas de menopausa e problemas psicológicos. As causas são diferentes: cistos de ovário, tumores ou alto volume de exercícios, magreza excessiva e trauma emocional. Exames pontuais devem ser realizados para diagnosticar a causa certa.

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