Somos viajantes, desde os primeiros passos da humanidade
As primeiras pessoas surgiram na África Oriental, há cerca de 2,5 milhões de anos. Desde então, o Homo sapiens se dispersou pelo mundo

2 min de leitura
Os principais fatores motivadores que nos levam a viajar são nossa personalidade, nosso estilo de vida e a imagem que temos de nós mesmos.
Viajar permite conhecer novos lugares, viver novas experiências, ver o que aconteceu na história, se encantar com aquilo que se viu nos livros, descobrir crenças ancestrais, ouvir histórias fascinantes sobre a vida em ambientes diferentes, interagir com culturas diferentes, ampliar idiomas, superar desafios durante a jornada, promover a abertura para a diversidade, se conectar com a natureza, criar memórias inesquecíveis e ampliar o autoconhecimento, a autoestima e a visão do mundo.
Viajar pode gerar um aumento na felicidade, revitalizar o senso de propósito, promover a empatia, aliviar o stress e a ansiedade, além de fortalecer laços familiares e sociais.
Experiência inesquecível
Foi uma experiência fantástica ter fotografado os tuiuiús, no Pantanal; escalado o Pico Chacaltaya, em La Paz, na Bolívia; ouvido as arpas, em Asuncion, no Paraguai; presenciado a história do Uruguai, na Colonia del Sacramento; cruzado o Deserto do Atacama, no Chile; visto o local de onde saíram as caravelas, em Lisboa, Portugal; presenciado a fé dos peregrinos de Santiago de Compostela, na Espanha; ter visto a Monalisa no Museu de Louvre, em Paris; ter rezado na Basílica de São Pedro, em Roma, e ter presenciado as águas cristalinas do rio Aar, em Berna, Suíça.
No entanto, foi um momento inesquecível ouvir do garoto de 11 anos, em Cusco, no Peru, que tudo o que ele tinha era a sua própria vida; ouvir do chefe de uma das ilhas flutuantes de Los Uros, em Puno, no Peru, que o sucesso na vida é ser feliz; ouvir do jovem pastor, em Salinas Grandes, na Argentina, que no deserto não se tem o relógio para viver, mas, sim, o tempo; ouvir de Jacques Cousteau que a chance que temos de preservar a Amazônia é agora; conversar com povos na Floresta Amazônica, que vivem em permanente estado de solidariedade e fraternidade e cujo amor pela mata, por seus descendentes e ancestrais, serve como razão para a sua existência.
Não importa aonde você vá ou o que você verá. O que importa é que você leve a sua vida passear.